
Parece meio futurístico, mas não é: tags RFID (de identificação por rádio-frequência) são movidas a sinais elétricos, convertidos de ondas eletromagnéticas emitidas por um sensor próximo, e assim funciona o sistema criado pela Nokia. No entanto, a quantidade de energia que este sistema requer é pequeno, e nem precisa de uma estação-base: a energia virá de ondas eletromagnéticas do ambiente, ou seja, Wi-Fi, torres de celular e antenas de TV. A Nokia espera conseguir obter cerca de 50 miliwatts — pouco para carregar toda a bateria de um celular, mas o suficiente para impedi-lo de descarregar, e suficiente para carregar lentamente um aparelho desligado.
Os protótipos atuais só conseguem “sugar” 5 miliwatts do ar, o que é basicamente inútil, e cientistas e especialistas não acreditam que a tecnologia se desenvolva até o ponto que a Nokia quer, pelo menos num futuro próximo. Mas os pesquisadores da empresa mantem-se firmes.
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